domingo, 8 de junho de 2014

I Meeting de Saúde, Nutrição e Esportes

Não percam este evento inédito na Baixada Santista. Com a colaboração de empresas renomadas. Mais uma oportunidade que a VFL Nutri traz para você se atualizar!!!!!!



sexta-feira, 18 de abril de 2014

NOVO CURSO!!!!

Não percam o curso que a VFL NUTRI está trazendo especialmente pra vocês. as vagas são limitadas então corram e façam as suas inscrições!!!!!

Para maiores informações Clique na aba Próximos Eventos ou direto no link http://www.vflnutri.blogspot.com.br/p/proximos-eventos.html


terça-feira, 9 de abril de 2013

Bom dia pessoal!! Começo de mês é época de fazer aquelas comprinhas para abastecer a geladeira não é mesmo.. estão fiquem atentos a essas dicas:

1) Vá às compras após uma refeição pois quando estamos satisfeitos as chances de comprarmos as famosas "besteiras" são menores.

2) Faça a lista em casa, o planejamento é essencial.

3) Chegue ao supermercado e procure conhecer as promoções.

4) Dê atenção aos rótulos.

5) Produtos refrigerados e congelados por último.

6) Organize o carrinho. Produtos mais pesados por baixo.

7) Aproveite as compras e planeje o cardápio da semana.

Boas compras!!!


quinta-feira, 26 de abril de 2012

CURSO DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL E ANTROPOMÉTRICA

Pessoal, não percam o curso de Avaliação Nutricional e Antropométrica que será ministrado pela nutricionista do VFL Nutri Nutrição Especializada, a Dra. Vanessa Fontes Losano.

 

 

quarta-feira, 21 de março de 2012

MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR


            Os métodos de investigação do consumo alimentar têm sido aperfeiçoados para superar limitações das técnicas empregadas para conhecer o hábito alimentar de indivíduos e grupos. Nos anos 60, período de grandes mudanças sociais aliadas a uma consciência global e doméstica da fome e questões ligadas à saúde, foram conduzidos os primeiros estudos epidemiológicos que investigaram a ligação entre dieta e o aparecimento de doenças. Os vários métodos para conhecimento e avaliação do hábito alimentar diferem entre si quanto à maneira como a informação é coletada, o tempo necessário para a coleta dos dados e o tipo de informação que se procura (FERRO, 2002).
            De forma genérica, é possível subdividir os métodos de investigação do consumo alimentar em dois grupos (MCPHERSON et al., 2000):

a) àqueles utilizados na prática clínica, com interesses individuais e específicos relacionados à quantidade e à qualidade da alimentação, podendo inclusive despender, na maioria dos casos, mais tempo e dinheiro para a sua aplicação;

b) àqueles utilizados em estudos epidemiológicos, que valorizam mais a questão populacional, deixando de lado as particularidades do indivíduo, caso elas não se reflitam na população; nesse caso a praticidade na aplicação do método e o custo são mais valorizados.

            O questionário de frequência alimentar (QFA) é considerado como o mais prático e informativo método de avaliação da ingestão dietética e fundamentalmente importante em estudos epidemiológicos que relacionam a dieta com a ocorrência de doenças crônicas (SAMPSON, 1985; WINLET, 1994).
            Conceitualmente, o método prevê a medição da exposição e sua relação com o tempo, de modo a refletir características de como começa, quando termina e qual a sua distribuição no período de interesse (GIBSON, 1990; ARMSTRONG et al., 1995).
            Hoje, existem variações do QFA em relação ao seu desenho original, como o QFA qualitativo, que visa avaliar os tipos de alimentos consumidos e sua frequência, e o semiquantitativo, que visa, além de avaliar os principais alimentos consumidos, estimar o seu consumo. O QFA, tanto em sua forma original quanto em suas variações, é capaz de avaliar a frequência de consumo alimentar diária, semanal, quinzenal, mensal ou sazonal (FERRO, 2002).
            O recordatório de 24h foi utilizado pela primeira vez por Wiehl e consiste em quantificar todo o consumo de alimentos nas 24 horas anteriores à entrevista ou durante o dia anterior. Por ser um método que descreve uma grande variedade de alimentos, o R24h é utilizado quando se deseja comparar a média da ingestão de nutrientes e a energia de diferentes populações (BUZZARD, 1998).
            Entre as vantagens de utilização desse método incluem-se a rápida aplicação, recordação recente do consumo, a população estudada não precisa ser alfabetizada, além de ser o método que menos propicia alteração no comportamento alimentar (VILLAR, 2001).
            O Registro Alimentar pode ser visto como uma variação do Recordatório 24 horas, cujo objetivo é recolher informações sobre a ingestão atual do indivíduo, porém, diferentemente do recordatório, ao invés de se lembrar dos alimentos que ingeriu e reportar a um entrevistador, o próprio indivíduo ou pessoa responsável anota efetivamente, em formulários próprios, com todos os detalhes, os alimentos e bebidas ingeridos durante todo o dia. Esse Registro pode ser de um, dois ou mais dias, levando-se em conta que se for muito extenso a pessoa logo se sentirá desmotivada. Desta forma, considera-se suficiente utilizar três dias, sendo que pelos menos um dia deve ser dos finais de semana, onde a alimentação geralmente é atípica (RICCO et al., 2000).
            O diário ou Registro Alimentar pode ser aplicado de duas maneiras: na
primeira, utiliza-se uma balança e todos os alimentos devem ser pesados e registrados antes de serem consumidos, na segunda, o participante deverá registrar através de porções de referência ou medidas caseiras a porção consumida. O RA que utiliza a pesagem dos alimentos pode ser considerado um método de avaliação bastante preciso, mas requer treinamento, esforço e muita vontade de colaboração, fatores que fazem com que seja pouco utilizado (Mc PHERSON et al., 2000).   
            Para estimar a prevalência de inadequação da ingestão de nutrientes, é necessário calcular o consumo do grupo populacional de interesse e comparar com o método de referência. A estimativa de referência apropriada para a avaliação da inadequação da ingestão de nutrientes quando se avalia um grupo de pessoas é a EAR, definida como o valor de ingestão do nutriente que corresponde à necessidade média estimada para determinado estágio da vida e gênero (SLATER et al., 2004).

REFERÊNCIAS BOBLIOGRÁFICAS

ARMSTRONG BK, WHITE E, SARACCI R. Principles of exposure measurement in epidemiology. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press; 1995.

BUZZARD M. 24-hours dietary recall and food record methods. In: Willett WC. Nutritional Epidemiology. 2nd.ed. Oxford: Oxford University Press; 1998. p.50-73

FERRO-LUZZI A. Individual food intake survey methods. In: Proceedings of International Scientific Symposium on Measurement and Assessment of Food Deprivation and Undernutrition, 2002; Rome, Italy. Rome: Food and Agriculture Organization of the United Nations; 2002.       

MCPHERSON RS, HOELSCHER DM, ALEXANDER M, SCANLON KS, SERDULA MK. Dietary assessment methods among school-age children: validity and reliability. Prev Med. 2000; 31:S11-S33   

RICCO, R.G.; CIAMPO, L.A.D.; ALMEIDA, C.A.N. Puericultura, Princípios e
Práticas, Atenção Integral à Saúde da Criança. São Paulo: Ed: Atheneu, p.9-89, 2000.

SAMPSON L. Food frequency questionnaires as a research instrument. Clin Nutr 1985; 4: 171-8.

SLATER B, PHILIPPI ST, FISBERG RM, LATORRE MR. Validation of a semi-quantitative adolescent food frequency questionnaire applied at a public school in Sao Paulo, Brazil. Eur J Clin Nutr 2003; 57(5):629-35.

VILLAR BS. Desenvolvimento e validação de um questionário semi-quantitativo de freqüência alimentar para adolescentes [tese]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo; 2001.      

WILLETT WC. Future directions in the development of food-frequency questionnaires. Am J Clin Nutr 1994; 59 Suppl: 171S-4S.



           


terça-feira, 13 de março de 2012

Comer carne vermelha faz mal?

Não devemos levar em consideração tudo o que lemos, mas vale a pena conhecer várias vertentes para poder escolher a que mais lhes agrada. Li essa matéria e achei interessante. Em caso de dúvida me procurem. A MATÉRIA NÃO FOI ESCRITA POR MIM, ELA ESTÁ DISPONÍVEL NO SITE IG.

Pesquisa apontou ainda que substituir carne por peixe e frango pode reduzir o risco de morte prematura




Comer uma porção diária de carne vermelha processada pode aumentar o risco de morte prematura em até 20%, segundo estudo realizado com mais de 120 mil pessoas nos Estados Unidos e divulgado esta semana.


O estudo, feito por especialistas da Universidade de Harvard, em Massachussetts (EUA), dá evidências de que comer carne vermelha aumenta o risco de doenças do coração e câncer. No entanto, também sugere que substitui-la por peixe e carne de frango pode reduzir o risco de morte prematura.


"Este estudo oferece evidência clara de que o consumo regular de carne vermelha, especialmente carne processada, contribui substancialmente para uma morte prematura", disse Frank Hu, autor principal do estudo, publicado na revista Arquivos de Medicina Interna.


Os cientistas trabalharam com base em dados de um estudo feito com 37.698 homens, acompanhados por 22 anos e de 83.644 mulheres, estudadas por 28 anos. Os participantes foram consultados sobre seus hábitos alimentares a cada quatro anos.


Aqueles que comiam uma porção diária de carne vermelha da espessura de um baralho de cartas, demonstraram um risco 13% maior de morrer do que aqueles que não comiam carne vermelha com tanta frequência. Se a carne vermelha era processada, como salsichas ou toucinho, o risco aumentava para 20%.



No entanto, substituir a carne vermelha por nozes provou reduzir o risco de mortalidade total em 19%, enquanto o consumo de grãos integrais ou de carne de ave diminuiu o risco em 14% e o peixe, em 7%.


Os autores afirmaram que de 7% a 9% de todas as mortes no estudo "poderiam ser evitadas se todos os participantes consumissem menos de meia porção diária de carne vermelha total".


A carne vermelha processada demonstrou conter ingredientes como gorduras saturadas, sódio, nitritos e outras substâncias, vinculadas a muitas doenças crônicas, inclusive doenças cardíacas e câncer.


"Mais de 75% dos 2,6 trilhões de dólares em custos anuais de cuidados com a saúde dos Estados Unidos são de doenças crônicas", afirmou Dean Ornish, médico e especialista em dietas da Universidade da Califórnia em San Francisco, em comentário que acompanhou a pesquisa.


"É provável que comer menos carne vermelha reduza a morbidade com estas doenças, reduzindo assim os custos com atenção médica", emendou.